“Um dia, lá para os inícios da década de 90, no dia a seguir à privatização da seguradora Mundial-Confiança, António Champalimaud convidou Carlos Santos Ferreira para gerir a companhia. Na conversa Santos Ferreira apressou-se a anunciar que era socialista, filiado no PS desde maio de 1974. O industrial, ícone do capitalismo do Estado Novo, respondeu-lhe: “e o Senhor Doutor acha que eu nunca tive gente do Reviralho a trabalhar para mim? Pergunte aos seus camaradas Zenha e Palma Carlos”.