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A face oculta do investimento estrangeiro no futebol

A entrada de capitais estrangeiros no futebol reforçou a competitividade de emblemas que se tornaram referências. Em Portugal, levou um clube do principal escalão às divisões distritais. Joaquim Evangelista defende que há um preço a pagar.

“Por que razão é que o mercado chinês se interessou tanto por Portugal?”. A questão foi colocada por Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato dos Jogadores na conferência sobre match-fixing que decorreu em Lisboa no início do mês. Este dirigente colocou em dúvida a maioria do investimento estrangeiro que chega ao futebol português, sendo que o mesmo é maioritariamente proveniente da China, em clubes não só da Liga portuguesa como da II Liga e no Campeonato Nacional de Seniores. “É verdade que há bom investimento de Angola, da China, da Rússia, mas nós temos que ter mecanismos que permitam diferenciar o investimento”, considerou Joaquim Evangelista que adiantou ainda que “o sindicato já propôs criar regras para escrutinar os investidores, porque há bons investidores e esses fazem falta ao futebol português, e há maus investidores que degradam e promovem as más práticas [match-fixing e outras, como lavagem de dinheiro]. Entidades criminosas não podem estar no desporto. Defendo tolerância zero”.

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